Coisas Desiguais

quarta-feira, 16 de março de 2011

♪Olha só o que eu achei: cavalos-marinhos.♪

Obs.: Trecho de Vento no Litoral. Na letra, o compositor referiu-se à simbologia do animal aquático em algumas culturas, onde o cavalo-marinho representa o recomeço. Além disso, o cavalo-marinho é um animal sabidamente monogâmico.

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" Eu sou sim a pessoa que some, que surta, que vai embora, que aparece do nada, que fica porque quer, que odeia a falta de oxigênio das obrigações, que encurta uma conversa besta, que estende um bom drama, que diz o que ninguém espera e salva uma noite, que estraga uma semana só pelo prazer de ser má e tirar as correntes da cobrança do meu peito. Que acha todo mundo meio feio, meio bobo, meio burro, meio perdido, meio sem alma, meio de plástico, meia bomba. E espera impaciente ser salva por uma metade meio interessante que me tire finalmente essa sensação de perna manca quando ando sozinha por aí, maldizendo a tudo e a todos. Eu só queria ser legal, ser boa, ser leve. Mas dá realmente pra ser assim? "

Renato Russo

''Não queremos ser diferentes, e, sim, que todo mundo tenha o direito de ser como é. Eu não preciso me sentir mal porque não sou igual ao garoto que está no anúncio do iogurte. É você ser sexy, charmoso, com uma certa plasticidade corpórea. Cria-se uma geração de clones.O caminho é por aí: é preciso respeitar as pessoas que não são comuns, que não são maioria. Gente que não vai gritar pela Copa do Mundo, gente que pensa, que não aceita tudo o que é dito. A maior parte das pessoas não pensa, nem existe. O modelo da pessoa comum é vazio. Você não pode discordar de nada para não parecer diferente''

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quarta-feira, 16 de março de 2011

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